sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014


O estranho caso da Colecção Miró"
1. Apareceu em Portugal por mero acaso
2. Nunca vimos, nem nos foi mostrada
3. É de todos nós e voou sem sermos tidos nem achados
4. Tratou-se do único bom negócio feito pelos nabos do BPN - custou 36 M e para a Leiloeira Inglesa partia para a praça por 86 !...
5. Foi gamada por Secretário de Estado , mordomo do 1. ministro porque náo existe ministro da Cultura
6. Não temos orçamento para a cultura, mas toda a gente quer ficar com os Mirós que nunca viu !...
7. Devemos vender excepcionalmente a colecção com a condição do produto da venda ficar consignado ao ministério da cultura, mas só quando houver ministro a sério, que assim já teremos como lhe pagar
8. Deverá ficar estipulada a sua aplicação á promoção e defesa do património artístico e cultural português...

Tenho dito!!!!


4 comentários:

  1. Isto possivelmente é apenas uma gota no meio do oceano. Ainda ninguém se lembrou foi de falar da colecção de automóveis que um dos associados tinha. Falou-se, mas nada tão polémico quanto isto. Porque se calhar o Governo não fez tanto alarido com a venda, ou nem se quer os vendeu.

    Todo o negócio do BPN foi jogada e fantochada. Um banco, com milhares de milhões de dívida, foi vendido por apenas 40 milhões de euros, a um consórcio angolano. Alguém já se perguntou como é que o BIC invadiu Portugal, e já é considerado o banco mais sólido de Portugal? Pensem nisso...

    Em relação às obras, sim são nossas, sim devem ser expostas, até porque um tipo de património destes, caso seja vendido, nunca mais se verá. Ficará nas mãos de pessoas, como as que eram donas do BPN.

    Mas a pergunta que faço é a seguinte: será que a maioria dos Portugueses, já tinha ouvido falar em Miró (sim, Miró, não é Meiró, nem Eiró, como já ouvi comentar por ai), antes de esta polémica toda? E será que, a exposição não passará de uma coisa momentânea e de moda? É que para a maioria dos portugueses, a arte é mesmo isso, é fazerem-se passar por cultos por uma questão de moda. Aposto que 75% dos que foram à Ajuda ver a Joana de Vasconcelos, saíram de lá a falar mal do uso de tanto tampão. Ou de que há tanta gente a precisar de panelas. Ou que o Cacilheiro podia ser usado para as greves da SOFLUSA e da TRANSTEJO.

    É porque é muito pá frentex!

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  2. Xena e Diogo, obrigado por me fazerem luz sobre o assunto. A sério!

    Miró para mim está tal qual como José de Guimarães: não curto. E curiosamente, ambos estão ligados aos Turismos de Espanha e de Portugal. Mas acho que qualquer outro país em que este património fosse descoberto não ia desatar logo a querer fazer dinheiro com este!... O Peter Steps Rabbit só me faz lembrar eu, quando fui há dois anos no Dia de São Valentim vender as duas alianças que eu e outra pessoa tinhamos usado durante 9 anos antes, a uma loja de compra de ouro vulgar de Lineu.

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    1. Ando eu a fazer essa analogia ao nosso Primeiro, e quando alguém me a escarrapacha à frente, tenho que desmontar a coisa qual cifra encriptada lol

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